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5 dicas para prevenir o afogamento infantil

Você sabia que afogamentos são a 2ª principal causa acidental de morte de crianças, de 0 a 14 anos, no Brasil, perdendo apenas para acidentes de trânsito? Se não sabia, então, prepare-se para mais uma informação impactante: na faixa etária de 1 a 4 anos, os afogamentos saltam para a 1ª posição de acidentes mais letais, seguido pelo trânsito e sufocamento. Esses dados são resultado da análise mais recente do Datasus/ONG Criança Segura.

O objetivo desse texto não é causar pânico, mas alertar, de maneira enfática, que não se pode perder as crianças de vista quando há água por perto. Isso porque o afogamento, normalmente, ocorre de maneira rápida e silenciosa. 

Bastam apenas dois minutos da criança submersa, para que ela perca a consciência. Em quatro minutos, já é possível haver danos irreversíveis ao cérebro.

Em suas redes, o pediatra Daniel Becker (@pediatriaintegralbr) busca sempre alertar sobre os perigos dos afogamentos e como é possível evitá-los. Ele explica que, por possuírem a cabeça mais pesada que o corpo, as crianças com até quatro anos de idade ainda não têm força suficiente para se levantarem sozinhas e nem mesmo capacidade de reagir rapidamente em uma situação de risco. Por isso, em caso de queda ou desequilíbrio, elas podem se afogar até mesmo em recipientes com apenas 2,5 cm de água.

Os adultos costumam ter dificuldade em ver perigo em um acúmulo de 2,5 cm de água e acabam minimizando o risco. Portanto, esse texto tem a missão de te deixar em alerta e orientar como é possível evitar afogamentos. Veja as dicas:

  1. Piscinas protegidas: piscinas devem ser sempre cercadas de forma que a criança não consiga ter acesso sozinha. Isso vale, inclusive, para as piscinas infláveis ou de armação. Evite deixar brinquedos próximos à piscina.

  2. Baldes, banheiras e recipientes: sempre esvazie baldes, banheiras e qualquer recipiente de água após o uso. Bebês podem se afogar até mesmo em pequenos baldes. Durante o uso, nunca deixe os pequenos sem supervisão.

  3. Aposente as boias: o colete salva-vidas é o equipamento mais seguro para evitar afogamentos. Boias e outros equipamentos infláveis passam uma falsa segurança, pois podem estourar ou virar a qualquer momento.

  4. Aula de natação: crianças a partir de um ano têm menos risco de afogamento se já tiveram aula de natação. É importante que elas aprendam a nadar com instrutores qualificados ou em escolas de natação especializadas. Se os pais ou responsáveis não sabem nadar, devem aprender também. Porém, não superestime a habilidade de crianças e adolescentes, pois muitos casos de afogamentos acontecem com pessoas que acham que sabem nadar.

  5. Adulto vigilante: em hipótese alguma deixe crianças sozinhas quando estiverem dentro ou próximas da água, nem por um segundo. Garanta que um adulto estará supervisionando os pequenos de forma ativa e constante o tempo todo e isso significa não estar distraído com celular, conversando ou bebendo. Em festas ou reuniões, estabeleça turnos, para que os adultos também possam se divertir sem negligenciar a segurança das crianças.
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