A amamentação não nutre apenas aos pequenos recém-chegados a este mundo, ela também promove saúde e proteção para as mulheres
Você sabia que o leite materno é considerado o alimento mais completo para os bebês? Isso porque ele é a “tecnologia” mais inteligente do nosso corpo. Sua composição é projetada para atender às necessidades individuais de cada bebê. Por exemplo, a composição do leite materno de uma mulher que deu à luz a um bebê prematuro é diferente daquela que teve um bebê a termo, além disso sua composição muda ao longo do tempo para fornecer os nutrientes necessários à medida que cada bebê cresce e se desenvolve.
O leite materno ainda contém uma variedade de anticorpos que ajudam a proteger o bebê contra infecções e doenças, diminuindo o risco de infecções respiratórias, gastrointestinais e alergias.
Bebês aleitados, no futuro, têm menor risco de desenvolverem obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares. Vale dizer também que o leite materno possui digestão facilitada do que as fórmulas, o que ajuda a prevenir cólicas e desconforto gastrointestinal.
O leite materno deve ser sempre a primeira escolha em nutrição para bebês, no entanto, para os casos em que o aleitamento materno não é possível, as fórmulas devem ser utilizadas sem qualquer receio ou culpa.
Saúde e proteção para as mães
A amamentação não é apenas sobre nutrição, mas também sobre a criação de laços afetivos entre a mãe e o bebê, além de ser benéfico para a saúde das mulheres em diversos aspectos. Veja só:
Recuperação pós-parto: a amamentação ajuda o útero a retornar ao seu tamanho normal mais rapidamente, o que ajuda num pós-parto menos dolorido.
Redução do risco de hemorragia: amamentar libera a ocitocina, um hormônio importante que ajuda a contrair os vasos sanguíneos no útero e reduz o risco de hemorragia pós-parto.
Diminuição do risco de câncer: estudos demostram que as mulheres que amamentam têm um risco reduzido de câncer de mama e de ovário. Inclusive, quanto mais tempo a mulher amamenta, maior é a redução desse risco.
Saúde mental: os hormônios liberados durante a amamentação, principalmente a ocitocina (de novo ela!) ajuda na redução do estresse, o que contribui para a manutenção da boa saúde mental das mães.
Além desses motivos que sabemos serem muito importantes, tem dois que são a pura realidade materna: amamentar facilita a vida da mãe, principalmente à noite, porque não é preciso preparar mamadeira e, de quebra, é uma super economia para a família, afinal, o leite materno é de graça!
Porém, precisamos dizer: apesar de a amamentação ser benéfica para a saúde de mães e bebês, é importante ressaltar que esse binômio é único e, portanto, a experiência de amamentação pode variar. Algumas mulheres podem enfrentar desafios na amamentação, como dor ou dificuldades na produção de leite. Nestes casos, a ajuda de profissionais de saúde, grupos de apoio à amamentação, do pai do bebê e da rede de apoio é fundamental para superar obstáculos e aproveitar os benefícios valiosos da amamentação.
E lembre-se: se a amamentação não deu certo por aí, não se culpe. As fórmulas estão disponíveis para ajudar você e seu bebê. Use-as sem culpa. Acolha sua frustração e sofrimento e tenha certeza de que seu filho vai crescer forte, saudável e muito amado.
