Bem-vinda ao clube das mães que se fazem essa pergunta. Aliás, vamos te contar um segredo: essa dúvida também paira sobre a cabeça de cientistas e especialistas em desenvolvimento infantil. E o mais bacana de ter esse pessoal se perguntando sobre isso é que eles arregaçam as mangas e vão pesquisar.
Inclusive, cada vez mais as pesquisas apontam que os pequenos possuem, desde bem novinhos, uma compreensão da realidade muito maior do que os adultos fazem ideia.Isso vale para tudo o que acontece ao redor da criança, não apenas ao momento de leitura.
Seu bebê presta atenção em tudo o que você faz e fala desde os primeiros dias. Nesse comecinho de vida, ele ainda não compreende o que é dito, mas consegue perceber o sentido do que é falado por causa da musicalidade da voz e da sua expressão facial. É por isso que quando você lê para ele, fazendo caras e bocas e vozes, em pouco tempo, ele passa a corresponder com sorrisinhos, olhares e até agitando o corpinho.
Mas ele entende mesmo?
Não é porque seu filho ainda não fala, que ele não entende o que você está dizendo. Um estudo publicado na revista “Proceedings of the National Academy of Sciences“, de pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, afirma que os bebês são capazes de compreender o significado das palavras, mesmo antes de aprenderem a falar.
A pesquisa sugere que, aos seis meses de idade, os bebês já estão construindo o seu vocabulário. Isso significa que ler e conversar com os bebês estimula suas competências linguísticas futuras. Lembre-se: a compreensão da palavra vem antes da criança ser capaz de pronunciá-la.
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O livro A primeira palavra de Mara, de Ángel Domingo e Miguel Tanco, aborda de forma leve e divertida a percepção da criança daquilo que a rodeia. Embora esse título não seja para bebês, indiretamente, ele fala sobre bebês, porque conta a história da expectativa da família em torno da primeira palavra que a pequena Mara falaria. No fim, a primeira palavra de Mara foi algo divertido e inusitado e teve a influência de seu irmão mais velho. Uma prova de que os bebês entendem muito bem o que falamos e queremos deles, mas que também sabem o que eles próprios querem.
De olho nos marcos de desenvolvimento
