Essa frase fofinha do título já é batida quando se fala de atividades voltadas para as crianças, não é mesmo? E, obviamente, não tem absolutamente nada de errado com ela. Mas, pense por um minuto: você incentiva a imaginação do seu filho?
Muitas vezes, na correria do dia a dia, temos a tendência de apressar as coisas, querer que as crianças encurtem as ideias mirabolantes, diminuam as histórias gigantescas e, quando a imaginação é fértil demais, algumas famílias pensam se toda essa criatividade não está além dos limites.
O resultado é, pouco a pouco, o desestímulo à imaginação. E isso não é nada bom, sabe por quê? Porque a imaginação desperta, entre outras competências, a curiosidade, que é fundamental para o aprendizado ao longo da vida. Além disso, a criança que cresce livre para ser criativa e imaginativa irá se tornar um adulto com habilidades socioemocionais mais desenvolvidas, preparado para ser resolutivo, buscar informações e lidar com questões emocionais.
Por isso, não se culpe se já acelerou um momento criativo, mas esteja atento para que não se torne rotina. Na maioria do tempo, busque incentivar a criatividade da criançada. E você pode fazer isso lendo para eles! Ler histórias é uma excelente maneira de impulsionar a imaginação das crianças, que podem criar –à sua maneira –a imagem dos personagens e cenários.
Lembre-se: os pais sempre são referência para seus filhos, por isso invente histórias para eles. Não precisa ser nada complexo, uma boa dica é pegarfiguras aleatórias ou brinquedos dos pequenos e inventar uma narrativa curta. Assim, os pequenos também começam acriar histórias cheias de fantasia.
Para que uma criança possa se desenvolver plenamente é preciso que o universo infantil seja respeitado e validado.
O mundo de papel, de Jean-Claude R. Alphen. Compre na loja da Jujuba
Em seu livro, “O mundo de papel”, Jean-Claude Ramos Alphen, convida os adultos a olharem o universo infantil com vistas menos embaçadas e coração aberto. Mergulhar no cotidiano e na imaginação das crianças faz com que se tornem seguras de si, se sintam amadas, acolhidas, ouvidas e, principalmente, consideradas.
Depois dessa dica do autor, que tal ler “O mundo de papel” para sua criança? E pra você também!
