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Audiovisual na infância: aliado ou vilão?

Descubra como filmes, séries e vídeos podem impactar o desenvolvimento infantil e aprenda como fazer uso saudável e consciente dessa ferramenta

Não tem jeito, o acesso à tecnologia e à internet estão postos e se encontrarão, cada vez mais, disponíveis de forma fácil e ágil. Sendo assim, o audiovisual – que já desempenha um papel significativo na vida das crianças – fará parte da rotina dos pequenos de forma mais intensa.

Será que isso é bom ou ruim?

A resposta para essa questão vai muito além de se determinar aliados ou vilões e passa pelo crivo do bom senso.

Filmes, séries e vídeos oferecem entretenimento, educação e, muitas vezes, uma janela para diferentes culturas e perspectivas. No entanto, o uso inadequado desses recursos pode ter consequências negativas para o desenvolvimento infantil. Por isso mesmo, decidimos abrir essa perspectiva e demonstrar como as linguagens do audiovisual podem tanto ajudar quanto prejudicar as crianças.

O audiovisual e sua luz

Sim, tem muita coisa boa sendo produzida por aí e de acesso facilitado que pode ajudar no aprendizado dos pequenos. Muitos programas e vídeos são projetados especificamente para ensinar conceitos educacionais, como matemática, ciências e alfabetização. A repetição de informações em formatos visuais e auditivos pode ajudar as crianças a absorverem o conhecimento de maneira mais eficaz.

Outro ponto positivo é que assistir a filmes e séries pode alimentar a imaginação das crianças, inspirando-as a criar histórias, desenhos e jogos baseados no que viram. Esse estímulo criativo é fundamental para o desenvolvimento cognitivo. Além disso, narrativas envolventes permitem que as crianças se identifiquem com personagens e suas experiências, o que pode promover a empatia, ajudando-as a entender as emoções e os sentimentos dos outros.

Vale dizer também que o audiovisual pode ser uma ponte para o entendimento de diferentes culturas, línguas e tradições, oferecendo aos pequenos a possibilidade de representatividade, contato com a diversidade e a aceitação.

O audiovisual e sua sombra

Como canta Lulu Santos “não haveria luz se não fosse a escuridão”, é importante termos clareza de que nem tudo é apenas bom ou ruim. Existe luz e sombra. E com o audiovisual não é diferente. Uma de suas sombras, por exemplo, é o fato de que passar longos períodos em frente às telas pode levar a problemas de saúde, como obesidade, distúrbios do sono e sedentarismo. Portanto, é essencial limitar o tempo de tela diário de acordo com a idade da sua criança.

Outro ponto complexo e nada positivo é o fato de que a criança pode ser exposta a conteúdo violento, sexualmente explícito ou inadequado para sua faixa etária, o que pode causar traumas e distúrbios emocionais. Por isso é vital que os pais monitorem de perto o que seus filhos estão assistindo.

Além disso, o uso excessivo de dispositivos eletrônicos pode levar a um isolamento social, prejudicando a capacidade da criança de interagir com os outros e interferindo no desenvolvimento de suas habilidades sociais.

5 dicas para o uso saudável

O audiovisual pode ser uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento infantil quando usado com sabedoria. Os pais desempenham um papel fundamental ao guiar seus filhos na escolha de conteúdo adequado e estabelecer limites saudáveis para o tempo de tela. Com uma abordagem equilibrada, os filmes, séries e vídeos podem se tornar aliados valiosos no crescimento e aprendizado das crianças.

Veja nossas dicas para encontrar o equilíbrio na relação dos pequenos com as linguagens do audiovisual:

Limite de tempo: estabeleça limites diários para o tempo de tela, levando em consideração a idade da criança. Encoraje atividades ao ar livre, leitura e interações familiares.

Curadoria de conteúdo: opte por filmes, séries e vídeos apropriados para a idade da criança. Utilize sistemas de classificação etária e ferramentas de controle parental.

Assista junto: isso proporciona uma oportunidade para discutir o conteúdo, esclarecer dúvidas e reforçar mensagens positivas.

Amplie o repertório: incentive atividades criativas relacionadas ao que foi assistido, como desenhar personagens, criar histórias ou realizar encenações.

Interaja: mantenha uma comunicação aberta com seu filho sobre o que ele assiste. Pergunte sobre suas experiências e sentimentos em relação ao conteúdo.

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