fbpx
 

Conheça os tipos de fralda de bebê e suas vantagens e desvantagens

Com essas informações você conseguirá escolher a melhor opção de fralda para seu bebê, levando em consideração suas necessidades e estilo de vida, garantindo o conforto e bem-estar dos pequenos.

Existem basicamente dois tipos principais de fraldas de bebê: as descartáveis e as de pano. Ambas têm vantagens e desvantagens, e a escolha entre elas depende das necessidades e preferências dos pais.

As fraldas descartáveis são as mais populares por sua praticidade e facilidade de uso, além de poderem ser jogadas fora depois de usadas. Elas ainda apresentam tamanhos variados e muitas marcas diferentes, o que significa que os pais podem escolher uma opção que se adapte ao tamanho e forma do bebê, além do seu bolso. Altamente absorventes, possuem diversas opções de revestimento, que ajuda a manter a umidade longe da pele do bebê, veja só:

Fralda descartável comum: opção mais econômica e prática, com diversas marcas no mercado. Feita com materiais menos respiráveis, podem provocar alergias com mais facilidade. 

Fralda descartável respirável: costuma ser mais cara, mas oferece menos chances de alergias ou assaduras, por causa de seus materiais e tecidos tratados. Também são mais eficientes contra vazamentos.

Fralda descartável premium: são os modelos mais caros devido à tecnologia avançada em relação às demais. Possuem, por exemplo, elásticos mais macios, fechamento ajustável, proteção hipoalergênica e mais camadas de gel.

Apesar de suas vantagens, as fraldas descartáveis também têm algumas desvantagens. Elas são mais caras do que as de pano a longo prazo, especialmente se o bebê precisar de muitas fraldas ao longo do dia ou por um grande período. Além disso, são feitas com materiais sintéticos que levam muito tempo para se decompor, o que pode causar danos ambientais significativos – estima-se que uma criança use até 5 mil fraldas até os 2 anos de idade.

Já as fraldas de pano são uma opção mais antiga e ecológica. Ao ressurgirem em versões mais modernas, com tecidos especiais, mecanismos de ajustes e a possibilidade se serem lavadas na máquina, muitas famílias decidiram resgatar o seu uso. Elas são feitas de tecido macio e respirável e oferecem maior conforto para o bebê já que a pele fica em contato apenas com o tecido, sem nenhuma substância absorvente ou sintética.

Assim como as fraldas descartáveis, as de pano também possuem variações:

Modelo pocket: possui uma espécie de bolso em que deve ser inserido um absorvente de pano. Nesse caso, é preciso colocar tudo para lavar. 

Modelo com capas: as capas dever ser colocadas por cima do absorvente que possui o formato de uma fralda. Assim, apenas o absorvente precisa ser lavado a cada troca. 

A variedade de tecidos é grande. A maioria dos modelos disponíveis é de algodão, porém, as fraldas noturnas costumam ser feitas de soft, um tecido mais sintético que não absorve tanto a umidade e, portanto, segura o xixi por mais tempo. O ajuste pode ser feito tanto por um elástico quanto por um sistema externo de botões. E, apesar de haver numeração, há também fraldas de tamanho único.

Como nada é perfeito, as fraldas descartáveis também têm suas desvantagens, como a necessidade de serem lavadas algumas vezes até que o pano atinja a máxima absorção, ou seja, antes disso, podem acontecer alguns vazamentos. As fraldas de cocô precisam ser enxaguadas de imediato, o que pode não ser nada prático dependendo de onde você esteja. Além disso, o investimento inicial é alto. É necessário comprar muitas fraldas para ter o suficiente para uso diário.

E o desfralde, quando vem?

De acordo com especialistas, por volta dos 2 anos de idade, a criança já tem controle dos esfíncteres, que são os músculos que controlam a abertura do ânus, e, teoricamente, está pronta para o desfralde. No entanto, é importante lembrar que essa transição envolve muitas outras habilidades, como ter mobilidade suficiente para ir ao banheiro sozinha, baixar as calças e ficar sentada de maneira estável no vaso sanitário. Além disso, o pequeno deve ter adquirido alguma independência, ser capaz de comunicar suas necessidades e seguir ordens simples. Mas a vontade é o fator mais importante para o sucesso do desfralde. Se a criança ainda não estiver pronta para deixar as fraldas, forçá-la pode gerar estresse para ela e para os pais.

Por isso, a abordagem mais adotada pelos pediatras, atualmente, é a desenvolvida pelo especialista americano T. Berry Brazelton, em 1962, que prioriza a maturidade da criança, independentemente da idade, e considera que o desfralde só deve ser iniciado ela indicar que está pronta. Isso porque, em muitos casos, o desenvolvimento emocional da criança nem sempre vai estar sincronizado com o corporal, portanto, forçar seu filho a fazer algo que ele não esteja preparado para executar pode ter consequências graves, que podem acompanhá-lo pela vida adulta. Alguns exemplos dessas consequências são a enurese noturna, que é o xixi na cama, e a encoprese, que é a dificuldade de evacuar.

A verdade é que não é possível ter certeza absoluta de que é a hora certa para o desfralde, mas é possível observar alguns sinais e prestar atenção à resposta da criança em relação à ideia de deixar a fralda. Um exemplo é quando a criança começa a sentir incômodo com o acúmulo de cocô e xixi, o que indica que existe maturidade sensitiva na área dos esfíncteres. Algumas crianças começam a avisar que a fralda está cheia, enquanto outras reclamam do cheiro ou do desconforto. Avisar que precisa fazer xixi ou cocô é um bom sinal, por exemplo.

O mais importante de tudo é lembrar que cada criança tem seu próprio tempo. E, mesmo que a criança pareça estar preparada, pode acontecer de não se sentir à vontade ou segura quando os pais propõem tirar a fralda, e isso é normal. Nesses casos, é preciso ter paciência e esperar mais um pouco antes de tentar novamente.

A abordagem do desfralde consciente, mais do que evitar brigas com a criança e aguardar que ela expresse a vontade de deixar as fraldas, foca em auxiliá-la a reconhecer os sinais do próprio corpo, sem pressão ou interferência externa. Uma das diferenças fundamentais em relação à abordagem tradicional é a falta de recompensas ou celebrações exageradas quando a criança consegue usar o banheiro adequadamente, uma vez que a vontade de agradar aos pais pode atrapalhar a motivação do processo. Outro aspecto crucial dessa filosofia é não levar a criança ao banheiro a cada hora, permitindo que ela reconheça, por conta própria, quando a bexiga está cheia ou quando é hora de evacuar. 

No entanto, esteja atenta: se a criança ainda estiver usando fraldas para urinar após os 5 anos ou para defecar aos 5 anos e meio, é importante procurar a orientação do pediatra e, em alguns casos, um suporte psicológico.

Share Post
Written by
No comments

LEAVE A COMMENT