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A importância da diversidade na literatura infantil

Descubra como a bibliodiversidade pode ajudar a promover a inclusão e o respeito pelas diferenças desde cedo.

A diversidade é fundamental na literatura infantil por muitas razões. Primeiro, ela permite que as crianças se vejam representadas na história, o que pode ajudá-las a desenvolver uma autoimagem positiva e fortalecer sua autoestima. Em segundo lugar, quando as crianças leem sobre outras culturas, religiões e formas de vida elas podem aprender a valorizar e respeitar as diferenças.

A bibliodiversidade também é uma forma importante de combater estereótipos e preconceitos. Ao terem contato com histórias protagonizadas por personagens de diferentes origens étnicas, sociais e culturais, as crianças entendem que não há uma única maneira “certa” de ser ou agir. Ao se familiarizar com essas narrativas, elas aprendem a normalizar o protagonismo de minorias e a desenvolver empatia pelo próximo, além de questionar estereótipos prejudiciais e a adotar uma visão mais aberta e inclusiva do mundo.

Aqui estão 10 livros infantis que apresentam a diversidade para os pequenos:

O pássaro encantado”, de Eliane Potiguara e Aline Abreu: os avós são figuras muito importantes para os povos indígenas. Trazem os costumes, as memórias e os ensinamentos para a vida. Nesse livro, Eliane Potiguara nos conta sobre essa figura poderosa e mágica, a avó, que traz as histórias vivas dentro de si. Aline Abreu, com suas ilustrações, nos carrega para esse tempo de magia.

Os olhos do Jaguar”, de Yaguarê Yamã e Rosinha: no povo Maraguá, as histórias são contadas para as crianças pelo malylis, os pajés, dentro da mirixawaruka, a casa de conselho. Neste livro, o escritor Yaguarê Yamã traz uma dessas histórias utilizando palavras maraguá e apresentando um pouco de sua cultura. As ilustrações de Rosinha completam a narrativa, com muitas cores e riquezas.

“Amanhã”, de Lúcia Hiratsuka: este livro contém três narrativas entrelaçadas. A primeira história resgata as memórias da autora e nos leva ao ambiente rural onde ela viveu, descrevendo seu percurso até a escola. A segunda também se passa no Brasil, durante a Segunda Guerra Mundial, quando o governo brasileiro proibiu o uso da língua japonesa, fechando escolas, desautorizando a circulação de periódicos e impedindo os imigrantes e seus descendentes de viajarem livremente. Por último, somos apresentados ao relato de Orie, imigrante japonesa, cuja infância no Japão inspira a terceira narrativa. 

“O Mundo no Black Power de Tayó”, de Kiusam de Oliveira: Tayó é uma menina negra que tem orgulho do cabelo crespo com penteado black power, enfeitando-o das mais diversas formas. A autora apresenta uma personagem cheia de autoestima, capaz de enfrentar as agressões dos colegas de classe, que dizem que seu cabelo é “ruim”. Em sua narrativa, a autora transforma o enorme cabelo crespo de Tayó numa metáfora para a riqueza cultural de um povo e para a riqueza da imaginação de uma menina sadia.

“Tapajós”, de Fernando Vilela: Cauã e Inaê vivem em um vilarejo às margens do rio Tapajós e moram em uma casa de palafitas, aqui, o tempo é marcado pela estação das chuvas, quando eles têm de se mudar de casa. 

“Meninos do Mangue”, de Roger Mello: esse livro conta a história das pessoas que sobrevivem da riqueza do mangue, paraíso dos caranguejos. Apesar de mostrar os problemas sociais da comunidade como o trabalho infantil e escravo e o lixo jogado no meio ambiente, o autor busca, por meio da escrita e das imagens, evidenciar o lado humano das pessoas, a espontaneidade e felicidade das crianças que se divertem pegando caranguejos.

“Amoras”, de Emicida e Aldo Fabrini: em seu primeiro livro infantil, o rapper Emicida mostra, a importância de nos reconhecermos no mundo e nos orgulharmos de quem somos.

“Malala, a menina que queria ir para a escola”, de Adriana Carranca: a menina Malala, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, mostra a importância da educação para o desenvolvimento de uma sociedade sem intolerâncias e que valoriza o outro. 

“Serei sereia?”, de Kely Castro: esse livro conta a história de Inaê, uma menina que nasceu com deficiência física. Nessa narrativa, a bordo de sua cadeira de rodas, a pequena enfrenta barreiras e, aos poucos, com o apoio de sua mãe, descobre que pode construir sua própria história.

“Meu amigo faz iiiii”, de Andréa Werner: o livro conta a história de dois coleguinhas de escola. Bia, que é a narradora, percebe que seu colega Nil tem alguns comportamentos diferentes. Orientada pela professora, começa a observá-lo para tentar compreendê-lo.

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