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7 dicas para oferecer uma alimentação saudável e equilibrada para as crianças

Descubra como construir hábitos alimentares saudáveis desde cedo e guiar os pequenos para uma vida com mais vitalidade

Você sabia que comer é um ato aprendido? Isso mesmo! Nossas preferências alimentares, hábitos de consumo e comportamentos relacionados à comida são influenciados pelo ambiente cultural, social e familiar em que crescemos e vivemos. Em outras palavras, nossas escolhas alimentares não são apenas determinadas por fatores biológicos, como a necessidade de nutrição, mas também são moldadas por experiências, exposições e aprendizado ao longo da vida.

Desde o nascimento, somos expostos a diferentes sabores, texturas e tipos de alimentos. Nossas primeiras experiências com a comida, muitas vezes, ocorrem em um contexto cultural e familiar específico, onde aprendemos quais alimentos são considerados aceitáveis, saborosos e nutritivos. Essa exposição inicial influencia tanto as preferências quanto as aversões alimentares.

Além disso, o ambiente social desempenha um papel fundamental em como nos relacionamos com a comida. Os comportamentos alimentares dos membros da família e amigos também interfere na percepção alimentar. 

A clareza de que comer é um ato aprendido é muito importante para que as famílias adotem uma abordagem mais consciente em relação à alimentação e assim consiga promover hábitos alimentares saudáveis para os pequenos, ao criar um ambiente propício para a exploração de alimentos variados e nutritivos.

Uma alimentação saudável é o alicerce que sustenta o crescimento, desenvolvimento e saúde das crianças. Ela não é apenas a chave para garantir um corpo forte, mas também para nutrir um bom desenvolvimento cognitivo. 

Para te ajudar nessa jornada rumo à alimentação saudável dos pequenos, preparamos 7 dicas importantes. Veja só!

 

  1. Nada de açúcar: entre as orientações do Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos, do Ministério da Saúde, está a importância de não oferecer nenhuma fonte de açúcar adicionado e ultraprocessado. A partir dos 2 anos, a alimentação das crianças vai se tornando mais parecida com a do restante da família, porém, a ingestão de açúcar deve ser comedida para todos.

  2. Evite ultraprocessados: essa é uma regra que vale para qualquer idade, sempre. Reduzir ao máximo a presença de alimentos ultraprocessados, como refrigerantes, salgadinhos industrializados e fast-food é fundamental para uma boa alimentação. Esses alimentos são pobres em nutrientes e têm alto poder de palatabilidade – ou seja, foram feitos para ganhar sua preferência, para os pequenos, que estão em formação de paladar isso é um perigo, pois eles facilmente vão trocar bons alimentos pelas opções ultraprocessadas.

  3. Variedade é fundamental: ofereça uma ampla variedade de alimentos desde cedo. Isso não apenas garante uma gama diversificada de nutrientes, mas também expande o paladar das crianças.

  4. Tenha paciência: a aceitação de um novo alimento, na maioria das vezes, não acontece na primeira oferta. Deixe a criança se aproximar do alimento com calma e sem pressão, às vezes, ela vai precisar se acostumar primeiro com o visual, depois com o cheiro para lá na frente se arriscar a provar. Não desista, mas também não pressione o pequeno.

  5. Seja um bom exemplo: as crianças aprendem observando. Seja o modelo de hábitos alimentares saudáveis, mostrando entusiasmo por frutas, vegetais e refeições caseiras.

  6. Chame os pequenos para a cozinha: envolver as crianças no processo de escolher e preparar alimentos é vital para uma alimentação saudável e consciente. Visitem mercados, feiras livres, hortifrutis. Deixe as crianças tocarem, cheirarem e lavarem os alimentos. E, claro, não tenha medo de incluir os pequenos no preparo dos alimentos também.

  7. Refeições em família: comer juntos cria um espaço para conexão e conversa. Desliguem dispositivos eletrônicos e desfrutem do momento. A refeição deve ser um momento de experiências positivas e afeto junto da família. Isso ajuda a desenvolver uma relação saudável com a comida.

Dica extra: Incentive as crianças a comerem quando têm fome e a pararem quando estão satisfeitas – ou seja, exclua do seu repertório aquela ideia de “só mais uma colherada”. Isso ajuda a desenvolver uma relação saudável com a comida desde cedo. 

Lembre-se, criar hábitos alimentares saudáveis desde cedo é um investimento no futuro das crianças. Uma alimentação equilibrada não apenas fortalece o corpo, mas também promove o desenvolvimento cognitivo, emocional e físico.

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